Flamengo não levará Allan para jogo contra a LDU; altitude também pode barrar De la Cruz
- 19/04/2025
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Entenda cuidado do clube com os dois jogadores para partida da Libertadores
O Flamengo enfrentará o Vasco neste sábado antes de pegar a LDU, mas o planejamento para o jogo de terça-feira, pela Libertadores, já está acontecendo e envolve alguns "problemas" para Filipe Luís. O técnico deverá perder dois jogadores para a partida em Quito, no Equador.
O motivo é a altitude. Um dos atletas fora do jogo é Allan. O volante possui uma condição chamada traços falcêmicos, que requer um cuidado para prática de atividade física em lugares com ar rarefeito, porque há menor quantidade de oxigênio transportado no sangue do que uma pessoa normal.
A condição não impede Allan de jogar futebol, mas causa efeitos como desidratação, hipertermia, acidose (desequilíbrio nos níveis de ácido presentes no sangue) e uma alteração regionalizada de oxigenação do sangue. Em altitudes elevadas, esses efeitos são potencializados. Como forma de prevenção, o Flamengo não levará o jogador para Quito.
A altitude de 2.850 metros de Quito não é considerada das piores, mas, como forma de prevenção, a decisão do Flamengo, hoje, é não levar Allan para o jogo.
Outro atleta da posição também pode desfalcar o time em Quito. Recentemente, De la Cruz foi cortado da seleção uruguaia antes da partida diante da Bolívia em El Alto, cidade situada a 4.090 metros acima do nível do mar. Quando esteve na altitude, o jogador do Flamengo sentiu os efeitos e relatou mal-estar.
A decisão de relacionar ou não De la Cruz para a partida contra a LDU será da comissão técnica, mas Filipe Luís levará em conta as opiniões dos médicos e fisiologistas. A tendência é que os profissionais recomendem que o uruguaio não viaje.
A delegação do Flamengo viajará para o Equador no domingo, às 15h. O jogo contra a LDU, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores, será às 19h de terça-feira. Antes, às 18h30 deste sábado, o time enfrenta o Vasco, pela quinta rodada do Brasileirão.
Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro
